quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Tudo se compra e tudo se vende



António Champalimaud, o grande empresário português, e Ricardo Espírito Santo Salgado, líder do BES, já utilizaram, em circunstâncias diferentes mas com os mesmos objectivos (justificar uma venda…), uma frase idêntica: «na vida, tudo se compra e tudo se vende, menos a honra».
Por sua vez, Belmiro de Azevedo, que também tem a sua faceta de comerciante, gosta de realçar a importância e a dificuldade da venda. Costuma dizer: «aprendese muito a vender, porque vender é muito mais difícil do que produzir». Joe Berardo é mais directo quando diz que «comprar caro, vender barato e casar teso é uma coisa que qualquer um sabe fazer». Tal como José Sousa Cintra, que nos últimos anos parece não ter seguido o seu próprio conselho: «se comprar bem é mais fácil vender». António Horta Osório é mais analítico e defende que «para fazermos bem o comercial e o marketing, temos de fazer bem as contas».
Depois há algumas variações interessantes que merecem alguma
reflexão. Fernando Guedes, o empresário que pegou no Mateus Rosé (que o pai lançou por todo o mundo) e fez da Sogrape a grande empresa de vinhos portuguesa, diz «não queremos vender muito, queremos vender bem», enquanto o empresário de novas tecnologias, Paulo Rosado, ilustra um outro aspecto na área comercial e que é a importância da segunda venda: «é muito mais fácil vender a um segundo cliente do que ao primeiro. A primeira venda requer network ou encontrar alguém visionário e que esteja na disposição de apostar».


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