sexta-feira, 5 de julho de 2013

Dream team da inovação em 5 passos

Bill Fischer é professor do IMD na Suíça que tem alguns conselhos a dar à forma como se f Bill Fischer é professor do IMD na Suíça que tem alguns conselhos a dar à forma como se fazem equipas para projectos de inovação e cuja base é a criatividade, organização e capacidade de execução. O seu conselho de base é: “parta de uma boa equipe e dê uma ordem clara de mudar o mundo”.

I.“Escolha as melhores pessoas possíveis, não as melhores pessoas disponíveis”
Segundo Bill Fischer as competências necessárias para o projecto devem estar identificadas antes de pensar e iniciar a constituição da equipa e deve-se evitar o processo de candidatura para participar no projecto. Como diz Bill Fischer, “ao lançar mão de pessoas sem as habilidades necessárias, o projecto já falha antes mesmo de ter começado”, diz. Por isso aconselha que haja o maior diálogo possível para conhecer e compreender as habilidades e as competências do capital humano e para depois conhecer melhor a equipa.

II. “Quanto mais competências diferentes e variadas estiverem na equipa, mais eficiente será a equipa de um projecto inovador que propõe uma grande mudança”.
O primeiro passo é saber se vai pedir à equipa de inovação como objectivo estratégico um processo de inovação incremental ou disruptivo. Porque é este ponto de partida que vai condicionar a formação da equipa pois há competências e habilitações diferentes nos dois casos. Por exemplo, uma equipa pode ser excelente a desenvolver excelentes soluções e iniciativas mas não ser capaz de propor a revolução dos negócios da empresa. E Bill Fischer diz que “uma equipa harmoniosa acaba por funcionar melhor em mudanças incrementais”. Mas para um projecto disruptivo é vital a diversidade na equipa de projecto.

III. “Manter ideias em movimento é melhor que mantê-las apressadas.”
Uma questão, sempre complexa, decorre do equilíbrio entre o tempo de execução e o tempo para o fluxo de ideias e Bill Fischer aconselha a que se executem os projectos em vez de estar à espera da ideia perfeita e deixar passar o tempo sem aplicar as novas ideias. Porém, é fundamental manter as equipas de projecto de inovação sem o peso da ansiedade para que as ideias fluam e a equipa tenha a possibilidade de testar e apreender com os processos de aplicação das ideias geradas. E a pressa é inimiga da inovação e a falta de avaliação e controlo o pecado capital. Segundo Bill Fischer, é fundamental avaliar os projectos enquanto eles acontecem, corrigindo as rotas e aprendendo com os processos. “Quando o processo não é monitorizada, não se conseguem antecipar os problemas que podem surgir”.

IV. “As organizações não devem ter medo de partilhar as suas ideias.”
Os projectos de inovação não nascem em bunkers com equipas isoladas do mundo e do fragor da vida. Por isso as fronteiras das empresas devem estar abertas e ser porosas. “As empresas sempre procuram se resolver os seus problemas sozinhas, mas a conversa com pessoas do mesmo meio, que entendem de assuntos que se podem agregar aos projectos abre muitas possibilidades”, afirma Bill Fischer. Esta abertura ao exterior pode também contribuir para atrair talentos.

V. “Todos os detalhes do contexto devem ser avaliados.”
Depois, como já dizia o ditado, o Diabo está nos detalhes e quando se está a desenvolver processo de inovação os detalhes são cruciais. Por exemplo, o local de reuniões deve estimular o processo criativo e a espontaneidade de quem cria. “As ideias são o coração das inovações, mas geralmente não criamos a infra-estrutura necessária para elas fluírem.”

Com base em
Bárbara Ladeia, Como construir a equipe dos sonhos para a inovação, Exame-Brasil.


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