1. Em termos globais os empregados da Igreja
estão nos sítios errados. Grande parte dos católicos está hoje na
América Latina, Ásia e África, mas só conta com metade dos padres existentes.
Se fosse uma empresa já teria havido uma maior transferência dos seus quadros.
2. A Igreja não tira vantagens da sua
dimensão. Como diz Chuck Zech, “no que se refere à fé e à moral, a
Igreja é muito centralizada, muito hierárquica, mas nas questões temporais como
as finanças e da gestão quotidiana cada diocese é muito independente. Em termos
de gestão esta descentralização retira à Igreja economias de escala, sobretudo
nas áreas da Saúde da Educação, como diz Kerry Robinson, director do National
Leadership Roundtable on Church Management.
3. Em termos de reporting financeiro a Igreja
é uma confusão. Para Jim Post, professor de gestão da
Universidade de Boston, “sem contabilidade organizada e transparência, há muitas
dúvidas sobre como o dinheiro é gerido”, e se está a ser usado para os seus principais
fins: dar de comer a quem tem fome, dar vestir a quem tem necessidade e a
fornecer cuidados de saúde e educação a quem precisa. A Igreja já sofreu
bastante com a falta de transparência como aconteceu recentemente com os vários
casos de abusos sexuais, que causaram a erosão da confiança.
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