No
passado mês de Março, em plena Páscoa, a Livraria Lello lançou a hipótese de
passar a cobrar dois euros por grupo que visite a livraria do Porto considerada
uma das mais belas do mundo. O motivo é arrecadar uns trocos para ajudar à
manutenção do espaço, que ganha foro museológico. Mas não está subjacente uma
ideia de negócio, mas sim minorar os efeitos de um uso excessivo dum espaço que
obriga a cuidados e a manutenção redobrados.
Recentemente,
segundo uma breve do El Mundo de 31
de março de 2013, uma loja na Austrália quer passar a cobrar cinco euros a cada
pessoa que entrar na loja e não fizer compras. O motivo é outro. A loja de moda
é considerada uma referência e um expoente trendy,
por isso é frequentada para se saber o que está na moda mas depois grande parte
dos visitantes procura comprar nas lojas low
cost.
Mas
isto não é nenhuma novidade para a loja Vera Wang em Xangai que cobra 380 euros
por 90 minutos de prova de vestidos de noiva. Este montante é deduzido se a
noiva comparar um dos modelos que custam entre 3.800 e 38.000 euros. Para Vera
Wang este medida insere-se na sua política de protecção do copyright e
dificultar a cópia e a pirataria. Como diria Deng Xiao Ping, o criador da ditadura
da sociedade socialista com economia de mercado, não interessa a cor do gato, o
que interessa é caçar ratos.
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