quarta-feira, 29 de maio de 2013

Lojas cobram entrada

No passado mês de Março, em plena Páscoa, a Livraria Lello lançou a hipótese de passar a cobrar dois euros por grupo que visite a livraria do Porto considerada uma das mais belas do mundo. O motivo é arrecadar uns trocos para ajudar à manutenção do espaço, que ganha foro museológico. Mas não está subjacente uma ideia de negócio, mas sim minorar os efeitos de um uso excessivo dum espaço que obriga a cuidados e a manutenção redobrados.
Recentemente, segundo uma breve do El Mundo de 31 de março de 2013, uma loja na Austrália quer passar a cobrar cinco euros a cada pessoa que entrar na loja e não fizer compras. O motivo é outro. A loja de moda é considerada uma referência e um expoente trendy, por isso é frequentada para se saber o que está na moda mas depois grande parte dos visitantes procura comprar nas lojas low cost.

Mas isto não é nenhuma novidade para a loja Vera Wang em Xangai que cobra 380 euros por 90 minutos de prova de vestidos de noiva. Este montante é deduzido se a noiva comparar um dos modelos que custam entre 3.800 e 38.000 euros. Para Vera Wang este medida insere-se na sua política de protecção do copyright e dificultar a cópia e a pirataria. Como diria Deng Xiao Ping, o criador da ditadura da sociedade socialista com economia de mercado, não interessa a cor do gato, o que interessa é caçar ratos.

Sem comentários:

Enviar um comentário